quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O que você vai fazer com o 13º salário?

Achei um artigo muito interessante no site Como Investir , que trata diretamente sobre o consumo de final de ano. Temos que ser sensato com o uso do 13º salário que vem para aliviar o bolso de muitos brasileiros. Mas o seu uso deve ser consciente para que assim consiga colocar em dia as dívidas adquirida no decorrer de todo o ano que se passou. Boa leitura e até a próxima!

O ano acabou e o 13º salário está aí. Executivos que ainda podem contar com o bônus do final de ano, então, podem ficar duplamente felizes (ainda que o dinheiro só caia na conta corrente quando a empresa fechar o balanço anual). A questão é: o que fazer com o dinheiro extra? Seja sensato, aconselham os consultores financeiros. Não é preciso gastar tudo de uma vez, nem guardar todo centavo que entrar em dezembro.

Para o consultor financeiro Renato Roizenblit, a chegada do 13º salário é uma boa alternativa para quitar as dívidas. “Principalmente quem as tem no cheque especial ou está no rotativo do cartão de crédito”, afirma Renato.

E qual dívida pagar primeiro? Vá da mais cara para a mais barata. Ou seja: quite primeiro as dívidas cujos juros são mais elevados.
A dica do consultor Renato é a seguinte: aproveite o fim do ano para liquidar antecipadamente as dívidas com lojas e financeiras.

O economista da Infinity Asset, Carlos Acquisti, segue o mesmo raciocínio com relação a alocação do valor recebido em dezembro: pagar dívidas, pensar nas contas que chegam no começo do próximo ano, comprar os presentes de Natal e, enfim, investir. “Toda aplicação é bem-vinda, mas é preciso pensar em liquidar as obrigações e fazer algumas compras de fim de ano”, afirma Carlos.

Agora, digamos que você não tenha dívidas e está com o bolso forrado pelo 13º salário. Renato aconselha, então, que é hora de formar um fundo de reserva. Para Syllas Ramos, diretor do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), “O ideal é separar o que será gasto nas festas de fim de ano e nas despesas do ano que vem, como IPTU e IPVA, e investir o que sobrar”.
Veja: as estratégias propostas não são impossíveis. Basta ser organizado e ter meta.

Feito isso, Syllas aponta que é hora de conversar com seu consultor de investimentos (que pode ser o gerente do seu banco, por exemplo). Com a ajuda deste profissional, você deve realizar um levantamento de características que determine qual é o seu perfil de investidor.

Assim, quem identificar que tem o perfil conservador não deve investir em produtos que ofereçam risco. Quem for mais moderado pode até investir em produtos financeiros que tenham algum risco. Finalmente, se você possuir um perfil de investimentos agressivo, terá mais disposição a correr riscos a fim de buscar um retorno acima da média do mercado. Depois de identificar seu perfil, analise o que o mercado oferece.

Há opções para todos os bolsos e perfis. “Eu diria que quem tolera algum risco tem como uma boa opção os fundos de ação, principalmente as small caps”, afirma Syllas. Os Small cap são ações de segunda linha. São papéis que oscilam muito (os preços podem subir e descer muitas vezes em um mesmo dia). Muitas delas, porém, podem dar mais retorno ao investidor do que as ações de primeira linha - aquelas que fazem parte do Índice Bovespa (Ibovespa, grupo de papéis mais negociados na Bolsa de Valores).

Para os investidores que gostam de ações, mas preferem ficar com papéis mais negociados, a saída é ficar de olho nas empresas que compõem o Ibovespa. “Quem prefere os papéis do Ibovespa pode optar pelas ações de empresas exportadoras”, diz Syllas.

De acordo com o economista Carlos, ativos de menor risco é uma boa opção para quem quer começar o ano bem. “Investir em renda fixa é uma boa alternativa”, afirma. Quem gosta de um pouco mais de risco, pode ir para os fundos multimercados moderados. “São menos arriscados do que um fundo de ação, por exemplo.”.
Pense em todas as possibilidades listadas e, quando você olhar para o saldo da sua conta bancária neste fim de ano, pondere e faça suas escolhas.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Confira as 5 piores mancadas de um consultor de TI

IT Careers - Convergência Digital

O uso da internet como ferramenta de negócios vem crescendo. Empresas de todos os tamanhos e mercados estão investindo em soluções que atendam às suas necessidades dentro de um orçamento não muito elástico. Vale ressaltar que o cliente não aceita mais ser atendido apenas por um vendedor, que muito provavelmente desaparecerá de suas vistas depois da venda, deixando para ele a continuidade e a resolução dos problemas que certamente surgirão.

Ainda que pague um pouco mais por isso, hoje o cliente valoriza as vendas consultivas, dando preferência a empresas que oferecem a gestão dos serviços e estejam sempre prontas para resolver seus problemas. Essa é a visão de Guilherme Araújo, diretor comercial da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa com 16 anos de atuação no segmento de TI, nos segmentos de data center, segurança, virtualização e sistemas.

Para o especialista, o papel do ‘advisor’ segue na contramão do papel do vendedor de soluções ou equipamentos. “É fundamental entender não só o negócio do cliente, mas inclusive como a TI poderá influenciar seu desempenho e contribuir para alcançar as metas desejadas”, diz ele.

Araújo revela as cinco piores mancadas que um consultor de TI deve evitar:

Esperar que o cliente forneça um relatório completo de todos os problemas que precisam ser resolvidos na área de TI da empresa. “Cabe ao consultor mapear os principais gargalos que estão comprometendo os resultados da empresa, já pensando em soluções”, explica;

Mostrar-se desestimulado ou abandonar o barco ao detectar um problema de difícil resolução. “Numa situação complicada, investigue novas soluções, busque parceiros, mas jamais deixe seu cliente desamparado.”;

Criticar feroz e diretamente o que vinha sendo feito na empresa. “Tome cuidado para não bater de frente nem melindrar a pessoa que estará encarregada de dar todo suporte a você e sua equipe durante as implementações. Faça aliados, nunca inimigos dentro das empresas”, diz Araújo.

Usar jargões e termos restritos ao universo de TI para valorizar o serviço. “Mesmo que seu cliente conheça os termos mais utilizados no meio, procure simplificar a conversa na hora de explicar o problema e as possíveis soluções. Estabelecer uma relação de transparência desde o início contribui para aumentar a confiança entre as partes”, observa;

Propor soluções paliativas só para não sair da reunião sem um contrato assinado. “Credibilidade é tudo, ou quase tudo no mundo dos negócios. Por mais afinidades que se tenha com os clientes, o que os fazem recorrer sempre ao mesmo fornecedor é a eficiência, não a amizade”, finaliza o especialista.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Salários de profissionais técnicos aumentaram até 30% este ano

Por Andrea Giardino, da Computerworld

Crise foi uma palavra que esteve fora do vocabulário dos profissionais de TI que atuam em posições técnicas. O volume de vagas no setor cresceu entre 30% e 40% este ano em comparação a 2008, estima Daniel Schwebel, gerente da área de tecnologia da informação da Page Personnel, divisão de recrutamento da Michael Page e que atua em cargos de suporte à gerência.

O especialista acredita que o cenário reflete a demanda das organizações. “As companhias precisaram se adaptar à legislação, por conta do Sped Fiscal, e às normas contábeis, com a adoção do novo padrão de demonstrações financeiras para empresas brasileiras”, diz Schwebel. Ele cita ainda que, por conta disso, foram criados novos cargos, como o de consultor de implantação de Sped Fiscal e o de analista com foco em integração de área fiscal para o padrão IFRS (International Financial Reporting Standard).

Diante de um mercado aquecido, ao contrário de outros setores, houve um aumento de salários entre os profissionais de TI com perfil mais técnico. O crescimento ficou em torno de 20% a 30%, segundo o especialista, que espera a repetição desses índices em 2010.

Quanto aos cargos mais valorizados no próximo ano, o gerente cita que estão os profissionais ligados à internet, segurança da informação, business intelligence (BI), desenvolvimento em linguagens de programação Java e .Net.

Pesquisa realizada pela Page Personnel revela que um analista sênior de segurança da informação em empresa de médio porte - com faturamento 100 a 500 milhões de reais -, recebe cerca de 4, 5 mil reais por mês. Já um analista sênior de BI ganha 5 mil reais e a remuneração para os analistas de gerenciamento de mudanças chega a 5,5 mil reais.

“A função de analista de gerenciamento de mudanças é um exemplo dos novos cargos que passaram a ser criados para atender às necessidades das empresas”, explica Schwebel.

Outra movimentação percebida na indústria de TI, segundo o consultor, é a tendência das empresas contratarem profissionais em regime de CLT em vez de PJ (Pessoa Jurídica), como sempre aconteceu em alguns casos. “As empresas querem evitar problemas trabalhistas e o caminho é o da regulamentação”, afirma Schwebel.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Conheça o novo modelo de gestão empresarial: a Investigação Apreciativa

Por: Equipe InfoMoney

Trabalhar em equipe nem sempre é uma tarefa fácil. O profissional tem de estar preparado para lidar com diferentes tipos de pessoas, além de enfrentar e resolver problemas diários.

Para tentar solucionar estes conflitos, as empresas recorrem a diversos meios, como atividades em grupo e incentivos à comunicação.

Mas um novo método, nomeado de Investigação Apreciativa, se diferencia dos demais porque tem como foco principal promover mudanças por meio da valorização dos aspectos positivos dos colaboradores.

Novo método
De acordo com a consultora americana Jeannette Cabanis Brewin, a maioria dos métodos existentes tenta solucionar os problemas descobrindo a causa e a maneira como se estabelecem, enquanto seu estudo visa ao que está funcionando bem dentro das companhias.

"É um método positivo, enquanto os outros métodos focam no negativo. Isso ajuda os times a passarem a tempestade mostrando aos componentes o que eles têm em comum e como as suas visões são similares. Evita culpa e privilegia soluções. É um método que frequentemente orienta para inovação, pensando com criatividade a respeito dos problemas, ao invés de colocar uma atadura num processo fracassado", explica Jeannette.

O novo método será difundido nas empresas brasileiras pela consultora, durante o evento "Equipes de Projetos: Modelo Inovador e Novas Tendências", promovido pela Disnmore Associates.

Na prática
Como exemplo da aplicação do novo método, Jeannette explica o trabalho desenvolvido por ela na revista PMNetwork do PMI (Project Management Institute).

Como editora do veículo, ela comandava uma equipe com mais de 30 colaboradores e tinha problemas com orçamentos, prazos e fuso horários para produzir mais de 40 publicações por ano. Para tentar resolver os questionamentos, fez reunião de equipes e criou mapas de fluxo de trabalho.

Funcionários com problemas de comunicação foram colocados em pares para opinarem sobre questões como quais aspectos de seus trabalhos funcionavam bem, o que mais gostavam no lugar de trabalho e o que respeitavam no parceiro. Ela conversou também individualmente com cada um, para saber sobre visão da empresa em relação ao desafio e o que esperavam realizar.

O material foi gravado e usado como parte do processo de planejamento anual. O exercício foi finalizado com o comprometimento de cada um e o desafio para lembrar sentimentos positivos do dia que foram empregados.

De acordo com a consultora americana, o resultado foi o aperfeiçoamento do trabalho e a redução de conflitos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O mundo corporativo está doente e as pessoas não podem mais ser elas mesmas

Por: Karin Sato
InfoMoney


Pensa-se muito antes de falar. Discordar do chefe? Nem pensar. Faltar ao trabalho para ir à reunião de pais também está fora de cogitação. O sacrifício em nome dos resultados e das metas da empresa sempre vale a pena, mesmo que isso envolva a família, os amigos e a saúde. Férias de 30 dias? Insanidade. Como a equipe vai sobreviver? O descanso deve ser picado ao longo do ano. Já o celular corporativo nunca pode ser desligado. E se o cliente ligar da Europa? No mundo globalizado, é necessário se adaptar a todos os fusos horários.

Verifica-se que não é mais permitido ser simplesmente você mesmo. Existem hoje cursos para se sair bem em entrevistas de emprego. As pessoas são treinadas para aparentarem super profissionais, de forma que comparecem a processos seletivos com respostas feitas e gestos pré-concebidos.

Mundo doente
Alguém já parou para pensar nos sacrifícios que estão sendo feitos pelo ser humano, em nome do emprego? "O mundo corporativo está doente", garante a psicanalista e diretora executiva da Lens & Minarelli, Mariá Giuliese, autora do livro "Será mesmo que você nasceu para ser empregado? - O mal estar no mundo corporativo", publicado pela Editora Gente.

Mariá lembra que o mercado de trabalho está cada vez mais desorganizado, focado predominantemente em resultados, metas e lucro. As questões humanas estão sendo abandonadas, aos poucos. "Existe uma competitividade dentro das empresas e também fora delas, no mercado de trabalho", diz. "Exige-se que as pessoas estejam sempre superando seus limites, sempre fazendo mais e melhor. Mas todos têm limites. É como se houvesse uma negação da questão humana. Isso causa sofrimento. O funcionário adoece e, com o tempo, a própria empresa adoece".

Segundo ela, quando a empresa fica "doente", acaba perdendo seus melhores talentos. "Somente depois dessas perdas, as organizações começam a fazer um esforço enorme para reter as pessoas. E esse grande esforço envolve estratégias de manipulação e sedução dos profissionais, no lugar de dar as condições reais para que estes se desenvolvam. O resultado é que a empresa perde produtividade e lucro".

Profissionais descrentes
Para Mariá, um dos principais problemas, atualmente, são os belos discursos das organizações, cada vez mais distantes da realidade. Mas as promessas são capazes de encher os funcionários de esperança. Surgem então as frustrações, os desapontamentos, e os discursos caem no vazio, a ponto de ninguém mais acreditar neles.

"Por exemplo, muitas empresas afirmam que acolhem e incentivam a diversidade. Mas, quando um funcionário diz algo que contraria seu gestor, ou mostra uma maneira diferente de ver as coisas, acaba sendo punido (de forma escancarada ou não). No fundo, as empresas preferem que todo mundo seja igual e pense igual, que todos funcionem da mesma forma e aceitem as concepções do principal executivo. As pessoas podem não aceitar tudo, mas espera-se que elas não demonstrem essa não-aceitação de forma contundente. É preciso obedecer", analisa.

A expectativa do outro
O mundo corporativo de hoje valoriza os profissionais com habilidades políticas. Não raro, as competências técnicas são deixadas de lado. Isso dá vazão à falsidade. Os profissionais correm o risco de perder sua identidade? Alguns podem estar indo por este caminho, já que, segundo a diretora da Lens & Minarelli, no trabalho, é evidente o esforço das pessoas para atender as expectativas de segundos ou terceiros, e não as suas próprias. "Por medo de perder o emprego, elas sentem a necessidade de atender os desejos dos outros e, se não o fazem, acabam excluídas pelo próprio grupo".

A avaliação de desempenho é um dos mecanismos que levam os profissionais a, conscientemente ou não, se esforçarem para atender a expectativa alheia. "É também uma ferramenta usada para manipular, tirar da frente quem incomoda e valorizar os que entram nas regras do jogo".

Essa seleção um tanto quanto darwinista começa já no processo seletivo, quando os gestores fazem um desenho do profissional desejado. "Eles esperam que o contratado seja de determinada universidade e tenha determinados conhecimentos e experiências, entre outras características", explica.

Dá para viver assim?
Quanto tempo uma pessoa suporta tamanha pressão? Quanto tempo ela consegue esconder sua verdadeira personalidade? Mariá não tem uma resposta, mas afirma que somente é possível sobreviver no mundo corporativo se as renúncias feitas pelos profissionais, em nome do emprego, não forem vitais a eles. "Creio que não dê para renunciar totalmente seu jeito de ser durante muito tempo".

A solução, em sua opinião, passa pela conscientização dos líderes. "Se a empresa começar a funcionar de acordo com seu discurso, já é meio caminho andado, porque os discursos são sempre bonitos. Além disso, os funcionários não podem ser punidos por expor ideias discordantes", afirma. "As organizações precisam ainda aprender a explorar o que cada um tem de melhor, no lugar de exigir o que as pessoas não têm. Não há nada mais cruel para o ser humano do que pretender dele algo que não possa dar. Cada um tem suas competências, vocações e interesses. Respeitando isso, haverá menos gente "doente" nas empresas".

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ponha um tubarão no seu tanque!

Desconheço a autoria e a autenticidade de exemplo, mas vale a leitura!
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Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca. Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco.

E os japoneses não gostaram do sabor destes peixes. Para resolver este problema as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo. Entretanto, os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos. Então as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, "como sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam cansados e abatidos, porém, vivos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático. Então, como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Quando as pessoas atingem seus objetivos tais como começar com sucesso numa empresa nova, pagar todas suas dívidas ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões . Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então relaxam. Elas passam pelo mesmo problema que os ganhadores de loteria que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros que nunca crescem e de donas de casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples. L. Ron Hubbard observou no começo dos anos 50: "o homem progride, estranhamente, somente perante um ambiente desafiador".

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema.

Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz. Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia. Você fica excitado em tentar novas soluções. Você se diverte. Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques. Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". Os peixes são desafiados.

Portanto, ao invés de evitar desafios, encare-os. Massacre-os! Curta o jogo! Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista. Se reorganize! Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda. Mude a forma de resolver seus desafios. Reinvente-se!

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores. Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá de encontro aos objetivos do seu grupo, da sociedade e até mesmo da humanidade. Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele. Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer diferença.

Então, “ponha um tubarão no seu tanque” e veja quão longe você realmente pode chegar!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Especial carreira: dicas que valem contratação

por Tagil Oliveira Ramos

Aperfeiçoe seu inglês. Este conselho serve para todos os níveis profissionais que trabalham em TI ou telecom: "Quanto mais você estiver fluente neste idioma, mais chances terá de conquistar um emprego melhor", diz Ana Paula Mendes Oliveira, consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier (ex-Manager).

Fora essa recomendação geral, todas as outras dicas dependem diretamente do nível do candidato. Para ajudar os profissionais nesta empreitada, IT Web convidou Ana Paula a dar conselhos. Confira.

Níveis júnior e trainne
Defina o quanto antes a sua área de atuação e concentre sua formação nela. É muito comum os novos entrarem na área de suporte, por exemplo. Mas quem tiver talento ou preferência por programação deve buscar fazer cursos e pleitear cargos nesta direção.

Profissionais pleno ou sênior
Se o que você gosta de colocar a mão na massa e vai para o lado operacional, mantenha-se atualizado com as últimas tecnologias que estão sendo usadas pelo mercado. E atente-se: se quiser dar um salto na carreira, nem sempre mais especializações vão te levar lá. Neste caso, a ascensão vai no sentido da liderança. Esforce-se para se envolver em projetos multidisciplinares envolvendo várias áreas. Um curso de liderança não está fora de cogitação e pode abrir portas, mas é preciso ser muito discreto para não atrair atenções indevidas.

Supervisores, coordenadores e gerentes
O interessante para este nível de profissionais é buscar competências comportamentais. Procure gerenciar equipes maiores e com mais diversidade. Transforme-se num líder imprescindível. Seja mais assertivo e busque realmente comandar suas equipes, de uma maneira produtiva e dinâmica. Um curso de liderança pode suprir falhas na formação.

Buscando oportunidades

Mapear suas qualidades e pontos fracos faz parte da maturidade. Esta ação pode ajudar a ganhar batalhas. O famoso general chinês Sun Tzu recomendava cerca de 2,5 mil anos atrás: "concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças". O conselho continua válido.

Veja abaixo, cinco dicas elaboradas pela agência Talengy, especializa em TI e telecom, especialmente para o IT Web.

Sem máscaras: você e o mercado

1. Faça uma análise Swot da sua trajetória profissional. Este tipo de avaliação é muito usada para desenhar o cenário e a atuação de uma corporação. Mas nada impede que seja aplicada à sua carreira. O termo Swot vem inglês. É acrônimo de strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças).

2. Identifique as empresas potenciais de acordo com seu perfil, valores e segmento de atuação. Liste fornecedores de tecnologia e hardware, empresas de software, consultorias, empresas de telecom, parceiros, integradores e indústrias.

3. Analise se seu perfil tem aderência a essas empresas. Dê uma resposta elaborada para a pergunta: sua experiência pode agregar aos negócios daquelas empresas?

4. Se a resposta for sim, é hora de entrar nos sites de carreira das empresas selecionadas ou nas principais consultorias de recrutamento e seleção para buscar oportunidades em aberto.

5. Lembre-se de que é importante manter o currículo atualizado em português e também uma versão em inglês (para eventuais contatos com empresas internacionais).

Fonte: Talengy

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Esconda as tatuagens na hora de pedir emprego

Artigo retirado do site Administradores
O uso de tatuagens, piercings e alargadores de orelha, cada vez mais comum entre os jovens, pode comprometer a conquista de uma vaga em empresas de perfil mais conservador, que ainda relacionam esses ornamentos à sua origem marginal.

Segundo Ralph Arcanjo Chelotti, presidente da ABRH-Nacional, tatuagens, piercings e alargadores têm uma história e, em sua origem, eram mais associados a marinheiros e marginais, o que ficou registrado no inconsciente coletivo da humanidade, daí porque existe uma certa associação entre as pessoas que usam esses ornamentos a indivíduos pouco confiáveis:

“Mas isso não é regra geral, uma vez que em empresas dos segmentos de comunicação, moda ou web design, apenas para citar algumas, o fato de alguém usar tatuagens não só é bem visto como faz com que a pessoa se sinta como parte de uma tribo, de um mesmo grupo”, explica.

Para Chelotti, os jovens hoje associam as tatuagens ao belo, mas também a uma certa identificação tribal, de grupo, algo que as sociedades modernas, massificadas, deixaram para trás. Nesse sentido, eles costumam se tatuar sem refletir profundamente acerca do impacto disso na sociedade, especialmente na hora de encontrar um novo emprego:

“Recomenda-se que os jovens que usam tatuagens ou piercings e que vão se candidatar a vagas em empresas de viés conservador, como as do segmento financeiro, por exemplo, não devem ostentar as tatuagens, pois correm o risco de perder a vaga. Por meio de uma roupa adequada, camisas de mangas longas é possível esconder as tatuagens. Ao agir com essa prudência, o jovem mostra que valoriza a opinião dos outros sobre temas mais polêmicos”.

Segundo Chelotti, mais do que ter tatuagens ou piercings, o que pesa contra os candidatos que ostentam esses ornamentos de modo exagerado é o fato de passar a mensagem de que eles não se importam com o que os outros pensam, um aspecto evidentemente negativo quando o assunto é trabalho em equipe:

“Mas se o entrevistador perguntar, é importante falar a verdade. O candidato pode dizer que usa sim tatuagens, mas que as considera algo pessoal e que, por essa razão, não as fica exibindo. Esta postura vai mostrar ao entrevistador que aquela pessoa, aquele indivíduo, tem opinião própria, mas respeita a opinião que outros possam ter sobre temas que ainda geram polêmica na sociedade”, explica.

Piercings

Para o presidente da ABRH-Nacional, se a sociedade vai aos poucos superando os preconceitos em relação às tatuagens, os piercings e alargadores ainda são chocantes para muitos recrutadores de empresas mais conservadoras e devem ser evitados se o candidato almeja ter alguma chance à vaga:

“Há alguns piercings muito sutis, que algumas moças usam até como brincos, que já são aceitos. Mas há outros que passam uma imagem agressiva e que, fora de alguns contextos ou grupos sociais, não são muito bem vistos”, adverte.

Segundo Chelotti, as questões relativas a tatuagens e piercings nas empresas apenas evidenciam o quanto as nossas sociedades ainda são preconceituosas em relação ao diferente, uma vez que a pessoa é julgada antes por sua aparência e, somente depois, por sua capacidade técnica. Ela lembra que, nesse aspecto, as roupas que as pessoas usam em entrevistas de emprego são muito importantes também, pois roupas descuidadas, curtas, com cores chocantes, podem levar muitos recrutadores a duvidarem do bom senso do candidato, o que é mortal para quaisquer chances de emprego.

“Hoje, muita gente acha excêntrico o fato de que alguns famosos presidentes de empresas usam paletó, gravata e tênis. Mas isso só acontece depois que a pessoa provou que é muito capaz e competente”, conclui.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Recolocação profissional: diversifique as fontes de busca por oportunidades

Escrito por: Dave Willmer, da Robert Half
Os executivos que buscam a recolocação profissional no mercado de TI hoje provavelmente receberam alguns conselhos conflitantes sobre o melhor caminho para seguir. Alguns colegas e amigos podem ter falado sobre redes online como o microblog Twitter. Outros podem insistir que eles não conseguirão sem indicação de alguém.

A realidade, no entanto, mostra que é difícil prever exatamente de onde o próximo emprego de profissionais experientes virá. Eles podem passar horas mexendo no currículo para atingir diversos tipos de empresas, e acabar encontrando vagas em uma eventual conversa com o amigo do primo do vizinho. Por isso, ao explorar uma grande gama de caminhos, esses candidatos ganham uma vantagem sobre os concorrentes que apostam todas as fichas em apenas um rumo.

Escolha suas táticas
Tomar uma abordagem múltipla não significa seguir qualquer possibilidade de emprego. Pelo contrário: o grande número de formas de encontrar trabalho na área de tecnologia é essencial para selecionar cuidadosamente os métodos válidos para investir o tempo.

Toda fonte de emprego tem suas vantagens e desvantagens. É importante que o candidato tente estabelecer uma mistura de ferramentas – especializadas e gerais, grandes e pequenas, locais e nacionais, online e offline - e tenham em mente que, nas gerais, quanto menor e mais especializada a fonte, menos tempo deve-se passar peneirando caminhos irrelevantes.

O mesmo se aplica para o foco geográfico: o anuncio de “precisa-se” em uma publicação local de negócios pode parecer fora de moda, mas o foco local do negócio pode fazer com que valha a pena dar uma olhada.

Outro caminho para aumentar o alcance das oportunidades disponível é registrar-se em uma empresa especializada em recolocação executiva de TI. Essas companhias potencializam a busca por empregos. As relações com empregadores permite que elas se conectem a oportunidades de que muitas vezes não chegam a ser divulgadas.

Nunca pare com o “networking”
Se não tem um “melhor” caminho para arrumar um emprego, tem um conceito que ajuda em muitas buscas por trabalho: mantendo uma forte e ativa rede de contatos. Melhor do que procurar oportunidades, o profissional deve trabalhar para que as oportunidades o encontrem, estabelecendo uma gama de relacionamentos interpessoais diversificada - tanto online quanto offline, social ou acadêmica.

O networking também é a forma mais confiável de manter o pessimismo longe. Ouvir sobre o sucesso e fracasso dos outros pode ajudar a perceber se o candidato está procurando um emprego no contexto correto, em vez de uma reflexão sobre suas capacidades pessoais ou profissionais.

Dave Willmer é fundador da consultoria em gestão de carreiras Robert Half

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Mande nos seus lucros

Responda rápido: o que você faria se tivesse de pegar oito ônibus por dia e todo seu dinheiro não fosse suficiente sequer para comprar um Fusca velho?
Você encorajaria um médico a mudar de ramo e investir em restaurantes?
Acredita que um legítimo português possa ser um grande cozinheiro árabe?
Levaria a sério se alguém lhe dissesse que uma rede de restaurante árabe, brasileira, um dia seria a maior do mundo?
Consegue imaginar que uma única loja conseguiu transformar-se em 204 lojas em 15 anos (mais de uma loja por mês) sem nenhum centavo de empréstimo?
Você apostaria num produto desconhecido se dissessem a você que ele seria o mais vendido no Brasil?
Com um investimento de 30 mil dólares, você saberia como conquistar cem milhões de clientes e gerar nove mil empregos diretos?
Demais para sua cabeça? Então compre uma esfiha, tome um suco natural, relaxe e continue lendo. Você vai descobrir como tudo isso é perfeitamente possível.

Oito ônibus por dia. Esse era o meio de transporte que Alberto Saraiva utilizava em 1970. Nos bolsos vazios, os trocados somados não comprariam um fusquinha velho. Nascido de uma família humilde em Portugal, chegou ao Brasil ainda criança e foi criado em Santo Antônio da Platina, interior do Paraná, onde o pai era representante de doces e balas. Por conta dos estudos de Alberto, os Saraiva mudaram-se para a capital paulista em 1973. “Vim para São Paulo e prestei vestibular para medicina durante dois anos consecutivos, não consegui entrar na faculdade, mas como o sonho é mais forte que qualquer coisa, tentei o terceiro ano e consegui entrar na Santa Casa”, lembra o empresário, fundador e presidente da maior rede de fast-food árabe do mundo.

A troca da medicina pelo comércio foi uma necessidade. Logo que chegou em São Paulo, seu pai comprou uma padaria, mas foi morto por um assaltante semanas depois. A partir dessa tragédia, Alberto Saraiva, que era o filho mais velho, teve de se responsabilizar pelo sustento da família. O que poderia ter sido uma entrega ao fracasso para muitos, serviu de estímulo para ele, que continuou tocando a padaria do pai, mas não deixou os estudos. Formou-se, chegou a clinicar durante dois anos, mas acabou seguindo o caminho do comércio. A dor pela morte do pai serviu para que descobrisse sua verdadeira vocação.

Os mandamentos da lucratividade
Crescer com qualidade. Com essa proposta a rede Habib’s desenvolveu uma estrutura voltada a atender seus clientes de forma personalizada, padronizando seus produtos e investindo continuamente nos setores de apoio que garantiram um alto padrão de qualidade em produtos e serviços.
A seguir, algumas considerações e lições sobre os mandamentos feitos pelo empresário:

1. O comércio como arte – Para Saraiva o comércio é uma arte por diversos motivos: primeiro porque as pessoas acham que é aquela frieza de comprar por um preço e vender por outro ou aquela coisa matemática de que quanto mais você cobra mais você ganha. “Na verdade não é nada disso, o grande sucesso do comércio é você obter lucro, mas a obtenção de lucro você consegue servindo as pessoas e não servindo o seu bolso, então quanto mais você oferece cobrando menos, mais você ganha”, defende. Em síntese, não cobrar a mais pelo algo a mais e sim fazer uma exceção, cobrar a menos pelo algo a mais que você dá ,esse é o grande diferencial. “Isso é uma arte, por que como toda arte, se você não tem o dom para fazer, o teu consciente não deixa que você faça.”

2. Priorize os 4 Qs – Este tópico corresponde ao quarto mandamento do livro que traz os dez mandamentos da lucratividade. Ele diz o seguinte: qualifique as vendas, priorize os 4 Qs (o que vende, quem vende, o quanto vende, quem cuida das vendas). Não adianta só vender, você tem de qualificar as vendas, e na verdade a qualificação passa por esses 4 Qs. Eu posso ter dois garçons atendendo o mesmo número de clientes e um vender muito mais bebida que o outro, isso faz uma diferença tremenda, o quanto vende é você dimensionar o quanto você precisa vender, você tem de ter meta, objetivo. As vendas precisam ter um constante cuidado no dia-a-dia, e uma análise no fim do mês, por isso quem cuida das vendas é importantíssimo dentro do processo.

3. Encarando a concorrência – “Normalmente encaro meus concorrentes com respeito, sem maiores preocupações, pois na verdade a concorrência está mais ligada a uma situação interna, sobre o que você é e o que você representa, quando você se cuida, se aprimora, se evolui e se preocupa com o cliente, você não tem preocupação com a concorrência”, afirma Saraiva. Ele acredita que as pessoas têm mais preocupação com a concorrência quando falham em algum setor em que o concorrente pode dominar. Mas para ele, a preocupação maior deve ser com a própria empresa e com aquilo que acontece dentro dela do que com o concorrente. “A maioria das pessoas fica preocupada em saber por que o concorrente tem mais movimento, tem menos, o que ele está fazendo, isso é uma coisa que a gente não faz, a gente acompanha, mas não que haja uma preocupação”.

4. Vender pelo menor preço possível sempre – Um dos mandamentos diz que deve-se vender aos menores preços possíveis, não vender mais barato. “A frase está muito relacionada com a origem de uma padaria que eu tinha, que ficava no meio de outras cinco padarias e era inteiramente ultrapassada. Eu tive a concorrência logo no meu primeiro negócio e uma das maneiras com a qual eu sobrevivi, pela necessidade, foi aprendendo que o preço é algo extremamente importante dentro do sucesso comercial. Aqui a gente nem sabe o que o concorrente cobra, nós cobramos os menores preços possíveis, independente de qualquer situação externa, concorrência, taxas, desemprego, inflação, nós não queremos saber de nada disso. Fazendo isso, nós vendemos 600 milhões de bib'sfihas ano passado”, explica Saraiva.
Em cinco anos, Alberto Saraiva teve 22 negócios diferentes. Como fazia Medicina, montava e vendia negócios com facilidade. Passou a ficar com eles apenas quando montou o primeiro Habib's.

5. Paixão pelo cliente – O conceito de respeito aos clientes defendido por Saraiva vai além do relacionamento. “Eu falo e às vezes as pessoas torcem o nariz: a paixão pelo cliente é uma questão de amor mesmo. Quando você tem paixão e amor aos seus clientes, você não consegue maltratá-lo, não consegue levar vantagem sobre eles, o que você oferece são vantagens e é aí que ganha dinheiro”. Ele enfatiza que não é indo atrás do lucro que vamos conquistá-lo e sim indo atrás das pessoas, daquilo que elas querem, do que mais necessitam e procuram. Para Saraiva, lucro não é prioridade. Prioridade é servir as pessoas.

6. Terceirize o medo – “Medo foi uma coisa na parte comercial que nunca tive, pelo contrário, as pessoas sempre tentavam me brecar. A ousadia é uma característica que eu sempre tive”. Saraiva chama atenção, no entanto, para a importância de estar sempre analisando e olhando o dia de amanhã, o que poderia ser, quais as conseqüências que poderá trazer, se der certo para onde você vai, se der errado qual seria a alternativa. Tudo com responsabilidade, nada de maluquice.

7. Metas determinadas – “Minha vida toda eu passei tendo metas”, confessa Saraiva. “Quando eu ganho aquelas agendas de ano, eu escolho a que se encaixa mais comigo e imediatamente o que eu coloco na última página da agenda são minhas metas, meus objetivos para aquele ano. Tenho as metas comerciais, as pessoais, as metas de empresário e as metas de caráter humanitário.” Ele acredita que isso é o que o motiva no trabalho do ano todo. “É a força da mente misteriosa que trabalha incansavelmente na realização dos seus sonhos, dos teus desejos e que surpreende você de uma maneira incompreensível”, afirma.

8. Aumente o seu negócio – Basicamente o que determina a expansão da rede é a oferta de pontos comerciais que o grupo consegue captar. “Na verdade nós nunca falamos vamos crescer aqui, vamos crescer ali, vamos fazer isso. A gente tem um planejamento para onde queremos ir e crescemos de acordo com a oferta dos melhores pontos comerciais que aparece”. O que determina a prioridade da expansão do Habib’s é a qualidade do ponto comercial que aparece, porque o sucesso de venda maior ou menor está intimamente ligado com o ponto comercial.

9. Vencer pelas próprias mãos – Saraiva afirma que para chegar lá tem de fazer muita coisa. “Para começar eu não tive herança, a minha origem é bastante humilde e eu já comecei com algo, como uma pessoa pobre, a única coisa que resta é vencer pelas próprias mãos”. Então o processo todo se inicia aí: na garra, vontade, na disposição redobrada na luta, no sonho que você deve ter, na motivação e na sua origem humilde, simples porque dá mais valor em tudo.

10. A lucratividade e o futuro do seu negócio – Saraiva defende que a visão do lucro sempre existiu. “Afinal quando você não tem o lucro, não tem futuro, porque o futuro da pessoa, a avaliação de um profissional é pelo lucro que ele traz para a empresa, a lucratividade é que dá o futuro da empresa”, defende, explicando que quando você não tem o lucro, não consegue pagar bons salários, não consegue ter pessoas de qualidade, não consegue crescer. “O lucro não é o objetivo final, não é o meio, não é na busca dele. O foco são as pessoas, é o cliente, aí ele aparece de surpresa para você”.

11. O peso do treinamento – O treinamento é importante na continuidade de uma idéia que você tem, porque senão ele quebra todo um conceito. Saraiva afirma que é quase que o aprimoramento, a manutenção daquilo que você escolhe, do que está fazendo. “Com o treinamento você tem o comprometimento principal do atendimento ao cliente, que é o meu décimo mandamento e o mais importante de todos. Nós não temos problema com qualidade de produto, de preço, cardápio, mas às vezes temos o problema de atendimento, principalmente com o item que se chama demora”. Foi por isso que nasceu o delivery 28 minutos.
O delivery do Habib’s nasceu em 2002 para matar um problema que era a demora. Em um mês, foram atendidos 250 mil pedidos.

12. Lidando com o dinheiro – Alberto acredita que o seu grande diferencial foi ter nascido pobre e conseguido enfrentar os problemas e obstáculos da vida como desafios. “Hoje eu encaro o dinheiro da mesma maneira de quando eu era pobre, só que com um pouquinho mais de utilização das coisas boas que o dinheiro trás”, afirma. Tem um capítulo no livro que diz “lidando com o dinheiro” e ensina como quebrar esse tabu que dinheiro traz felicidade, discórdia. “Dinheiro não trás nada disso, o que você precisa saber é lidar com ele, assim como você precisa lidar com seus filhos, sócios, esposa, tem de saber lidar com o dinheiro”.
A rede Habib’s institui o dia 16 de outubro como Bib’s Dia Genial, em que toda renda obtida com a venda das esfihas nas lojas da marca é destinada para o auxílio a entidades sociais.

Lucratividade e amor. Privilégio de poucos
A maioria das pessoas tem dificuldade de conquistar a lucratividade, porque pensa que seja uma coisa somente financeira, e é aí que está o erro. A afirmativa feita por Saraiva no livro Os Dez Mandamentos da Lucratividade, vem acompanhada de uma descoberta. “Descobri ao longo dos anos que lucratividade é algo que deve ser conquistado com o coração, assim como o amor, é preciso encanto na sua conquista”. Ficou complicado?
Então preste atenção nas considerações a seguir e acompanhe o raciocínio de Saraiva. Talvez você conclua que ele pode mesmo ter razão:
- A conquista da lucratividade e do amor é algo que fascina, algo misterioso guardado a sete chaves e que por isso mesmo, quase sem acesso. Privilégio de poucos.
- A conquista da lucratividade lembra da conquista do amor não correspondido. Quanto mais se quer, menos se tem; quanto mais se procura, menos se encontra; quanto mais se vai atrás, mais distante fica.
- Ambas conquistas ocorrem no mistério da incompreensão, na paixão ardente que se descobre, na atitude de entregar-se; são incompreensíveis; há que ter sentimentos e dar-se nessas conquistas.
- Tanto na conquista do amor como na da lucratividade, não basta estarmos presentes, é preciso muito mais. Na falta, sentimentos falta, o sufoco aumenta, o coração dispara, intensamente tudo explode.
- Na lucratividade como no amor; o óbvio deixa de ser, o “toma-lá-dá-cá” não existe, a matemática não funciona, o que você dá não diminui, só soma; muitas vezes são incompreensíveis, como a razão que se troca pela emoção.
- Lucratividade e amor são inesgotáveis, quanto mais, mais vem; mas não toleram desprezo e cobrança; se isso ocorre, desaparecem e deixam de existir.
- Amor e lucratividade – Difíceis de entender. Privilégio de poucos. Só quem ama sente, só quem tem entende.

Sobre a Autora:
Alessandra Assad
Diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora universitária e em MBAs, colunista de vários meios de comunicação e palestrante.

Liderança - o paradoxo do poder

Autora: Alessandra Assad

Ao reduzir os custos das comunicações, a tecnologia da informação não só torna a descentralização do processo decisório mais desejável, como também torna mais visíveis os valores reais das empresas. A afirmação veio de Thomas Malone, professor de Management da Sloan School of Management, do MIT, e diretor-fundador do Centro de Inteligência Coletiva do MIT, que abriu o Special Management Program, organizado pela HSM, falando sobre organizações inteligentes e o desafio da gestão que cria resultados extraordinários através das pessoas.

O professor explicou que ao reduzir drasticamente os custos, a tecnologia da informação torna possíveis também novas maneiras de organizar as empresas. Em muitos casos, isso levará a maior liberdade das pessoas nas empresas, estilos gerenciais mais descentralizados e baseados na inteligência coletiva dos grandes grupos e maior preocupação com os valores “não econômicos” das empresas. Mas, quando descentralizar?

À medida que os custos de comunicação continuam a cair, formas e combinações criativas das estruturas descentralizadas de tomada de decisão continuarão aparecendo. Em muitos casos, as pessoas que imaginarem como capitalizar sobre as novas oportunidades, seja em grandes ou pequenas empresas, ganharão uma vantagem significativa sobre aquelas que não imaginarem. Mas e então: centralizar ou descentralizar? Se você é como a maioria dos gerentes, certamente enfrenta este tipo de decisão o tempo todo. Como pode saber se a descentralização faz sentido para a sua situação? E se decidir descentralizar, como saber que tipo de descentralização funcionará melhor?

O professor Malone comparou de maneira genérica as estruturas das hierarquias centralizadas e dos tipos básicos de descentralização, levando em consideração os pontos fortes e fracos de cada um. Quando você precisa economizar em custos de comunicação, ou quando é importante resolver conflitos de interesse difíceis, as hierarquias centralizadas podem ser melhores. Quando precisa maximizar a motivação e a criatividades do funcionário ou ter acesso a muitas pessoas ao mesmo tempo, os mercados são especialmente atraentes. Quando aspectos de todas as quatro dimensões (custo de customização, individualização e capacidade de usar muitas pessoas ao mesmo tempo, capacidade de resolver conflitos e autonomia, motivação e criatividade) são importantes, as duas estruturas intermediárias, que são hierarquias flexíveis e democracias, podem funcionar bem.

Malone adverte porém, que em muitos casos a melhor solução é criar um sistema customizado que combine elementos de mais de uma estrutura básica. “Você pode, por exemplo, usar estruturas diferentes para diferentes tipos de decisão”. É o que acontece muito em mercados internos: as decisões operacionais básicas são tomadas através de um mercado descentralizado, mas os gerentes hierárquicos escolhem os participantes, estabelecem as regras básicas e intervêm quando o mercado não faria o que é melhor para a organização como um todo.

“Atribuir decisões diferentes a estruturas diferentes não é fácil”, afirmou Malone. Requer um entendimento detalhado de sua situação específica e de suas metas. Para cada tipo principal de decisão que sua empresa toma, você pode fazer três perguntas:

1 – Os benefícios potenciais de descentralizar são importantes?
Os benefícios considerados por Malone são: incentivo à motivação e criatividade; permitir que muitas pessoas pensem simultaneamente sobre o mesmo problema; e acomodar a flexibilidade e a individualização. A importância desses benefícios varia muito, mas eles são, com freqüência, muito importantes em certas indústrias e funções de negócios. Esta pergunta diz respeito às suas escolhas estratégicas.

2 – É possível compensar os custos potenciais da descentralização?
Esta pergunta leva a outras como: É possível tomar decisões de forma eficiente quando ninguém está no controle? Como é possível garantir a qualidade ou proteger a empresa de perdas se ninguém supervisiona? Como é possível tirar vantagem das economias de escala ou da troca de conhecimentos se tudo é tão fragmentado? Malone afirma que essas preocupações são tão importantes que muitas vezes levam os gestores a rejeitar estruturas descentralizadas e a manter hierarquias rígidas. Ele afirma que há maneiras criativas de lidar com as desvantagens potenciais, examinando com profundidade os quatro problemas principais da descentralização.

3 – Os benefícios de descentralizar compensam os custos?
Depois de resolver os benefícios e custos, é necessário ponderá-los para decidir se a descentralização compensará. O professor afirma que as respostas dependem muito de cada situação, mas algumas regras simples podem ajudar a pensar na melhor escolha:
- Descentralize quando a motivação e a criatividade de muitas pessoas forem essenciais.
- Centralize quando for essencial resolver conflitos.
- Centralize quando for crítico ter muitos detalhes, até um nível bem inferior, unidos por uma única visão.

O professor afirmou que embora a centralização nunca desapareça completamente, é provável que vejamos uma descentralização cada vez maior nas próximas décadas. Juntamente com a mudança, surgirá uma nova forma de pensar na essência da administração em si. A tradicional administração de comando e controle não desaparecerá, mas um modelo novo e muito diferente se tornará cada vez mais importante, podendo ser um grande benefício para o negócio o desenvolvimento da capacidade de tomar decisões em mais pessoas. Malone fechou deixando um grande conselho para os decisores: “Vocês ficariam surpresos com o que algumas pessoas podem fazer quando têm as oportunidades certas para desenvolver as suas habilidades”. Mas esta é uma decisão um tanto centralizada no paradoxo do poder de cada líder, ou não?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Certificação ITIL: passaporte para salto na carreira

Entenda a importância de ter ITIL no Curriculum
O que é o ITIL?
O ITIL é um modelo aberto, flexível e não-proprietário. Pode ser implementado por qualquer
organização, independentemente do porte ou segmento; e é referência mundial em
gerenciamento de recursos de TI. Se aplicado de forma planejada, é capaz de diminuir - até
eliminar - os anseios de clientes e usuários no que se refere à eficiência, eficácia e economia dos produtos e serviços de uma organização.
O ITIL tornou-se numa boa prática implícita para o mundo das tecnologias de informação, trazendo
um "dicionário comum" para todos os profissionais das tecnologias de informação (algo que
faltava no mundo das tecnologias de informação).

Para ter um bom resultado com ITIL é preciso que os profissionais conheçam outros assuntos?
Sim e por conta disso incluímos o ITIL nas principais carreiras de TI, propiciando a união de forças onde o ITIL agrega diferencial em valor nas Carreiras Microsoft e LINUX.
A SOMA do ITIL nas principais certificações de TI tem o objetivo de propiciar um excelente
conhecimento técnico (Microsoft e LINUX) somado a Inteligência de Negócio em TI (ITIL).

Qual a vantagem de ter a certificação ITIL-F somada a outras certificações?

O ITIL-F é uma certificação valorizada e reconhecida no mundo todo.
Para conquista-lá basta um curso (28h) e um exame, ambos disponíveis em português.
Somado a certificação Microsoft ou LINUX você consegue causar um impacto maior na sua
carreira, com menor tempo e investimento.
Além disso, você une conhecimento técnico com inteligência de negócio em TI.
Nas Carreiras Microsoft e LINUX você adquire a habilidade técnica que é "saber o que fazer".
Com ITIL você "sabe como e quando fazer" sem impactar os processos de TI.

O ITIL serve para qualquer profissional?

“Melhores práticas em serviços de TI” não é mais assunto exclusivo para gerentes: O ITIL é para
todos.
Com maior foco em Infraestrutura e independente de plataforma, o ITIL é destinado a profissionais
que lidam com Microsoft, LINUX, IBM, etc. Para quem está em início de carreira, o entendimento
do ITIL gera uma visão integrada dos processos de TI e seu alinhamento com o negócio –
característica cada vez mais cobiçada pelas empresas.

Qual é o objetivo do ITIL?

O objetivo do ITIL é gerar valor para os negócios da empresa, através da implementação de
processos eficientes no gerenciamento de processos e recursos da área de TI.
Os principais processos são: Service Desk (função), Incident Management, Problem Management,
Change Management, Configuration Management, Release Management, Capacity Management,
Availability Management, Financial Management for IT Services, IT Service Continuity
Management, Service Level Management.

O que o mercado brasileiro pensa sobre o ITIL?

Nos últimos 5 anos o mercado começou a reconhecer o valor destes profissionais e o impulso que
eles davam aos projetos de gerenciamento de serviços e melhoria de performance em TI.
Quem tem ITIL, quer melhorar. Quem não tem, corre contra o tempo para implantá-lo,
procurando gente preparada.

Qual o “peso” da certificação ITIL Foundation no mercado brasileiro?

O mercado quer e paga mais pelos especialistas na biblioteca de melhores práticas de TI.
As estatísticas mostram o grande crescimento na procura por certificações ITIL. A grande demanda
do mercado por estes profissionais está nas consultorias.

A certificação ITIL-F pode aumentar meu salário?
Sim, e gerentes de TI afirmam que independente da certificação obtida, os salários chegam a aumentar entre 10% e 15%, mesmo não sendo um pré-requisito para analistas de TI.

Os salários do ITIL
Faixa salarial por certificação
Foundation - 3 mil a 5 mil
Practitioner - 5 mil a 8 mil
Service Manager - 11 mil a 16 mil
Fonte: itSMF Brasil - INFO de julho de 2007


Comparativo de vagas para profissionais Certificados
17/Junho a 17/Agosto de 2009 - APINFO (site de empregos especializado em TI)
– 118 vagas para certificados ITIL
– 21 vagas para certificados MCP
– 7 vagas para certificados LPI
– 14 vagas para certificados MCSA
– 19 vagas para certificados MCSE
– 37 vagas para certificados COBIT


Informação retirada do site Green Treinamento

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Da Amazon à IBM, o que entregam 12 fornecedores de cloud

por Andrew Conry-Murray | InformationWeek EUA*
21/09/2009
Comparamos fatores como preço, funcionalidades, tipo de serviço e regras de contrato

As pessoas adoram criticar as definições de cloud computing, portanto, vamos deixar claro que este artigo é sobre infraestrutura como serviço, empresas que alugam servidores virtuais conforme demandam para diferentes fins. O foco está nas funcionalidades pouco discutidas, incluindo preço e regras de contrato.

O serviço Elastic Compute Cloud, da Amazon.com, é o exemplo mais conhecido, mas o mercado já se tornou competitivo. Para ajudar as empresas que querem entender esse segmento emergente, reunimos dados detalhados de 12 fornecedores de infraestrutura como serviço (IaaS, na sigla em inglês) como preços, serviços, contratos e plataformas suportadas.

Pudemos chegar à algumas conclusões com os dados que colhemos e com o que ouvimos dos consumidores. Hoje, hospedagem de websites e testes com software são os usos mais comuns, mas os serviços de nuvem pública serão usados cada vez mais para trabalhos variados como pesquisas ou para aumentar demandas de e-commerce.

Quase todos os fornecedores usam hipervisor da VMware ou da Xeb para acelerar servidores - dos doze que pesquisamos, apenas um tem suporte para o servidor virtual da Microsoft, mas isso deve mudar assim que a Microsoft aumentar sua influência no mercado com o Hyper-V. Os fornecedores oferecem suporte a vários sistemas operacionais, servidores web e banco de dados. Eles também conseguem dividir dispositivos físicos em pedaços discretos que podem ser locados para um ou mais clientes. Os doze fornecedores avaliados permitem que as empresas aumentem bem pouco a força do computador (como 256 MB de RAM) e paguem apenas pela memória, espaço em disco e banda que consumirem. Na nossa lista, apenas três provedores desse serviço exigem contrato anual: AT&T, IBM e Unisys.

Com infraestrutura como serviço, os clientes pagam pela energia consumida, de forma muito parecida com o consumo de eletricidade. "Não vemos a computação em nuvem como uma nova tecnologia, mas como um novo paradigma de compra", disso Bryan Doerr, CTO da Savvis. E também se espera uma competição acirrada. Hoje, os preços são baixos, na faixa de 1,5 centavos de dólar por hora para uma CPU da Rackspace. Enquanto há bastante espaço para os fornecedores diferenciarem o tipo de serviço e cobrarem pelas melhorias, a competição nos preços deve continuar intensa, devido o número de players no mercado.

A Savvis, por exemplo, entrou nesse segmento no inicio deste ano ao complementar seus serviços de hospedagem com servidores virtualizados. A Verizon lançou um serviço de infraestrutura na nuvem em junho, e a Unisys, em julho. A Rackspace se estabeleceu como força na área e empresas menores, como a 3Tera e a Skytap, vendem serviços mais especializados em computação dividida.

CPUs sob demanda

Hospedagem, teste e desenvolvimento são os usos mais populares de infraestrutura como serviço. Se um site de e-commerce tem seu servidor web na nuvem e o tráfego aumenta, mais servidores estarão disponíveis sob demanda, assim, o site não precisa comprar mais capacidade para os momentos de pico. Quando o fluxo diminui, esses servidores web são eliminados junto com a taxa horária para rodá-los.

São com testes que as empresas começam a utilizar cloud computing. As equipes de TI escolhem alguns softwares pré-condicionados no portal do fornecedor, especificam RAM e disco, carregam e começam a testar. Quando os testes são encerrados, o medidor pára de correr.

Mike Casullo, CIO da WildBlue, fornecedora de banda larga por satélite, rendeu-se à nuvem porque a empresa não tinha mais lugar suficiente para testar todos os projetos em desenvolvimento. "Era como dirigir por um estacionamento esperando por uma vaga", informou. Casullo não queria gastar com hardware e manutenção para expandir o ambiente de testes e desenvolvimento da WildBlue, então ele decidiu usar a Skytap como complemento, já que ela permite que os consumidores criem um laboratório virtual ao subir suas próprias imagens ou usando imagens pré-configuradas de um sistema operacional, máquina virtual e aplicativo.

A recompensa: em quatro meses, a WildBlue gastou apenas US$ 9.500 com a Skytap para testar um projeto, em vez de mais de US$ 500.000, segundo estima Casullo, caso tivesse de comprar, fornecer e administrar hardware.

31 sabores de nuvens

O Elastic Compute Cloud, ou EC2, da Amazon, é o modelo padrão de IaaS. Os consumidores criam um banco de imagens da Amazon (Amazon Machine Image) que contém os softwares e aplicativos que eles querem rodar. Eles usam APIs para partilhar recursos, como memória e armazenamento. O preço inicial, com base em aspectos como o sistema operacional usado, RAM e espaço em disco partilhado em cada AMI, é de US$ 0,10 por hora.

A Amazon está acrescentando mais serviços, às vezes com custo extra, como endereço IP público que pode ser rastreado para a conta de um cliente ao invés de um servidor individual. Tal configuração permite que um cliente abra e feche servidores virtuais sem interromper o acesso a um aplicativo web. O serviço de balanceamento de carga distribui a carga de tráfego de rede entre os servidores virtuais. No mês passado, a Amazon começou a oferecer conexões VPN entre o banco de dados de uma empresa e um banco com endereço IP dedicado na nuvem da Amazon. Voltaremos a esse assunto mais pra frente.

Outros fornecedores de infraestrutura na nuvem pretendem competir com os preços da Amazon. Os servidores virtuais baseados em Linux da Rackspace, por exemplo, tem um preço inicial de 1,5 centavos de dólar por hora, comparados com os US$ 0,10 da Amazon.

Outros competidores estão se especializando. A Skytap está focada em testes de software e desenvolvimento em vez de hospedagem web, e cobra seus clientes por mês e não por hora.

A computação sob demanda da IBM é direcionada para alta performance, como simulações para as indústrias automotiva e aeroespacial, ou modelos genômicos para a ciência. Os clientes recebem servidores físicos dedicados e as empresas podem rodar máquinas virtuais nesses servidores. Os clientes pagam uma taxa anual de US$ 5.700 além do custo pelo uso de CPU.

Os serviços de hospedagem convencionais oferecidos pela Savvis e pela Unysis, também permitem que os consumidores usem servidores físicos e virtuais misturados. Com o Dedicated Cloud Compute, da Savvis, as empresas podem comprar uma série de servidores físicos dedicados e criar uma camada de virtualização no topo desses servidores para que os clientes possam abrir e fechar quantas máquinas virtuais sob demanda quiserem. Mas o preço é definido de acordo com o número de servidores.

A PropertyRoom usa o Dedicated Cloud Compute para hospedar seu aplicativo de leilão online. Os principais objetivos do CTO Dave Bank eram reduzir dos gastos - que ele conseguiu ao terceirizar hardware e manutenção do sistema operacional com a Savvis - e diminuir o número de servidores físicos que hospedavam o aplicativo de 14 para 6 - e ele conseguiu usando virtualização.

A Savvis também oferece o serviço Open Cloud Compute, um modelo multi-tenant parecido com o EC2, em que multiplos clientes têm suas máquinas virtuais rodando em um hardware compartilhado. Ou as empresas podem usar os dois modelos. A Rackspace está testando a mesma estratégia, adicionando um serviço de nuvem dedicada junto com o serviço multi-tenant de nuvem pública.

O novo Virtual Private Cloud (VPC), da Amazon, expande ainda mais o modelo ao permitir que os clientes criem um conjunto isolado de recursos EC2 que se conectam via VPN à sua infraestrutura corporativa.

Na implementação tradicional do EC2, os servidores virtuais têm endereços IP internos e externos, com os externos fazendo a comunicação dos servidores com a internet. Com o VPC, que custa US$ 0,5 por hora mais acréscimos por volume de dados, os servidores virtuais trilham todo o tráfego por meio da própria infraestrutura de rede do cliente, incluindo sistemas de segurança, como firewalls e sistemas de detecção de intrusos, antes de se conectar à internet.

É bom deixar claro que servidores EC2 em subrede VPC não rodam em hardwares dedicados a um único usuário; eles são isolados de outros servidores EC2 por endereços IP privados, não por máquinas físicas.

Todos esses modelos híbridos estão emergindo para servir consumidores que não estão em busca, simplesmente, do serviço mais barato. Muitos CIOs estão incomodados com o modelo de nuvem multi-tenant porque eles não querem rodar seus trabalhos em hardware compartilhado, temendo acidentes com segurança e privacidade.

Ao combinar hardware dedicado com máquinas virtuais sob demanda, ou, como no caso do conceito VPC, da Amazon, em que se criam subredes isoladas de recursos de computação direcionados pela infraestrutura de segurança da própria empresa contratante, tenta-se reduzir gastos e aproveitar a performance da nuvem enquanto se tenta diminuir o medo dos clientes.

O modelo de hardware dedicado também ajuda os fornecedores a estabelecerem fluxo de caixa mais previsível, já que os serviços com hardware dedicado geralmente requerem um contrato anual ou mensal e impõem um preço inicial, já com valor de consumo incluído. Com quatro dos nosso doze fornecedores, os serviços multi-tenant não precisam de contrato mínimo; os clientes pagam apenas o que usam.

Apenas um fornecedor na nossa lista, a Skytap, requer que o cliente rode um número mínimo de servidores - cinco por mês. Os outros estão tentando atrair clientes que querem entrar devagar no mundo cloud.

Será preciso ir bem devagar para que a maioria das empresas se prepare para a idéia de computação em nuvem da Zimory, um modelo único entre os doze que vimos. Essa novata oferece software que permite que grupos de empresas criem "nuvens comunitárias", nas quais os grupos compram e vendem capacidade excedente das nuvens privadas que elas constróem dentro de seus próprios bancos de dados.

O aplicativo da Zimory mede o consumo de recursos com base em vários fatores, como memória, CPU e armazenamento, e a comunidade em si define a disponibilidade de capacidade de computação, preço, acordos de serviço e acordos de segurança. Com base em Berlim, ela tem alguns clientes europeus, incluíndo a Deutsche Telekom Laboratories e a Fraunhofer ITWN, uma empresa de desenvolvimento de aplicativos. A companhia tem planos de abrir filiais nos EUA ainda neste ano.

Segurança ainda é a maior preocupação

Seja um fornecedor de computação em nuvem ou um ambiente convencional de hospedagem, terceirizar qualquer aspecto de sua infraestrutura de TI pode ser um risco, desde disponibilidade geral, passando por segurança, até assuntos legislativos complexos.

A segurança é a maior preocupação em se tratando de computação em nuvem, citada por 57% dos profissionais de tecnologia de negócios entrevistados pela pesquisa conduzida pela InformationWeek EUA, antes de aplicativos e desempenho de sistemas, viabilididade financeira e disponibilidade de seguimento de negócio do fornecedor.

Teoricamente, as operações de TI e as práticas de segurança de um fornecedor de nuvem devem ser impecáveis, já que rodar banco de dados é todo o seu negócio. Eles são pagos por sua experiência. Nove dos doze fornecedores têm certificado de segurança SAS 70 Tipo II. O mesmo número passa por avaliação de segurança, seja por uma outra empresa ou por uma equipe interna. Mas apenas cinco deles divulgam os resultados dessas avaliações para clientes potenciais.

Nós podemos listar alguns pontos básicos de segurança, mas os clientes devem ir além.

Por exemplo, firewalls são essenciais, mas e o ciclo de vida de desenvolvimento de aplicativo do fornecedor? O fornecedor desenvolve aplicativos com segurança para garantir o mínimo de problemas e vulnerabilidades potenciais em seus aplicativos? Quais são suas políticas sobre o rastreamento e conserto de vulnerabilidades críticas? O fornecedor pode garantir que seu servidor, e os dados a ele associados, permanecerão em um local específico? Essas são as questões para começo de conversa.

Os últimos meses foram uma preparação para uma transformação em computação pública na nuvem. Um mercado antes dominado por hospedagem web simples, sem graça e muito barata está sendo segmentado conforme emergem novos modelos para direcionar o uso, antes dedicado a testes e pesquisas, para aplicativos críticos e dados confidenciais -- tudo a um preço alto, é claro. Podemos esperar mais segmentação envolvendo preço, segurança, disponibilidade e experiência quando as nuvens públicas amadurecerem e a adoção aumentar.

Dentro de um ano, não se surpreenda se a questão mais difícil mudar de "Será que devemos usar infraestrutura como serviço?" para "Como você está cuidando da carga de trabalho que roda em diferentes fornecedores de nuvem?"

*Tradução de Rheni Victório

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

CARÊNCIA DE LIDERANÇAS

Hoje pela manhã recebi um email da Consultoria Mubarack falando sobre a carência de liderança. Achei que deveria compartilhar este artigo com você. Para que reflita sobre as qualidades de uma verdadeira liderança.
No meio desta turbulência no qual o mundo está passando por conta da crise econômica. Onde a redução de custo e redução do quadro de funcionários é visto como algo essencial para manter viva a empresa.
Precisamos de líderes que guiem o capital humano, diminuindo as suas ansiedades e medos. Para que assim, mantenha a produtividade da empresa e que esta retenha os seus talentos.


Líder: indivíduo que tem autoridade para comandar outros. Pessoa cujas palavras e ações exercem influência sobre o pensamento e o comportamento de outras. Pessoa que se encontra à frente de um movimento político, filosófico, religioso etc.

Estas são definições do Houaiss sobre LÍDER. Algumas palavras-chave: autoridade, comando, influência, à frente de...

Uma das maiores carências das nossas empresas: líderes. Gestores em qualquer nível hierárquico que tenham autoridade natural (DE FATO, e não somente DE DIREITO), exerçam comando sobre suas equipes tendo-as “na mão”, influenciem mentes, corações e comportamentos e que estejam à frente de seus times no campo de batalha.

RH não precisa pensar muito sobre o perfil dos líderes. Ele está descrito no parágrafo acima. Ah, faltou um atributo: líder é aquele que coloca o bem da empresa acima de seus interesses pessoais. Isto significa que o líder se expõe e tem coragem de ser franco com seus superiores e com sua equipe. Tem habilidades de comunicação, é focado, impõe ritmo e qualidade no trabalho, atua com altos padrões de exigência, é orientado para resultados, organizado, estudioso, adere aos valores da empresa, é concentrado, ignora horários, sendo extremamente disponível, sabe trabalhar sobre pressão, lida com a frustração, tem e exige disciplina e manifesta interesse genuíno pela empresa e pelo cliente, além de gozar de excelente preparo físico.

Utopia, você deve estar pensando. Um ser humano com todas as características acima seria um super-homem ou uma super-mulher. É verdade! Porém, as empresas precisam de gestores que se aproximem no máximo grau ao perfil descrito. Difícil? Muito! E mais difícil é quando as organizações não têm qualquer processo de DESENVOLVIMENTO GERENCIAL E DE LIDERANÇAS. Mais de 90 % das empresas não têm qualquer programa de treinamento nesta área ou fazem cursos isolados e sem um propósito bem identificado. O resultado é óbvio: gestores completamente despreparados para a função, tendo apenas uma boa habilidade técnica, o que está longe de caracterizar um bom líder. Como a liderança é fraca, as equipes também o são. Bons funcionários são abafados pelos chefes desqualificados e medrosos com a “sombra” e maus funcionários são mantidos. Ao invés de injetar em suas veias uma infindável quantidade de talentos e líderes, as empresas se entopem de gente sem preparo. Os gestores (aqueles que deveriam liderar) comportam-se como meros capachos de seus chefes, pouco ou nada contribuindo para a evolução da empresa. Concordam, concordam e concordam com diretores e proprietários, lesando-os continuamente.

Apontar um problema sem apontar a solução é terrorismo. A solução para este problema grave de falta de lideranças é óbvio: selecionar pessoas com perfil e desenvolvê-las com um programa de treinamento forte e contínuo. O segredo? CONTINUIDADE. Ministrar um curso eventualmente para quase nada serve. Ter um programa sistematizado, com medidores e provas é uma solução simples. Às vezes, as áreas de RH e os proprietários não enxergam esta obviedade e tentam “abraçar árvores”, fazer cursos “ecológicos”, escalando muros e descendo rios, praticando programação neurolinguística ou contratando psicólogos completamente “fora da casinha” em relação a um ambiente empresarial.

Este é um “segredo” conhecido por uma seleta minoria de empresas que gostam muito da palavra “lucro”.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O que a TI aprendeu com a crise

Um ano depois da quebra do Lehman Brothers, que marcou o ínicio da crise financeira global, o mundo começa a ensaiar a retomada do crescimento da economia. Claro, cada país retoma o crescimento a níveis diferentes. Mas é consenso que a América Latina, especialmente o Brasil, está um pouco melhor. Este assunto esteve em pauta na XIV Conferência Anual do Gartner sobre o futuro do TI.
Na conferência, executivos falam sobre lições aprendidas e sobre a situação econômica. Na entrevista, Donald Feinber cita que houve uma diminuição nos investimento em TI. Contudo, na América Latina, há uma aumento nos investimentos. Outra executiva que este presente foi Ellen Kitzis. Ela cita que o Brasil está se saindo muito bem no que tange a retomada do crescimento econômico. Além disso, ela frisa que as industrias de bem de consumo são as que estão ganhando fôlego para a retomada. Ela cita que é neste momento com a retomada da economia que a TI deveria se preparar e não esperar o retorno da economia.
Para ela, com a crise, as empresas começaram a gerenciar melhor os riscos. Aprenderam que os investimentos não devem ser colocados em ações de uma única empresa, mas sim diversificar o seu portifólio. No caso da TI, ela deve estar inserida no negócio. Ela deve estar a par dos riscos e estar pronta para gerenciar tudo isso.
Em uma pesquisa feitas com 900 CIOs para medir a percepção sobre a retomada da economia. O resultado foi o seguinte:
- 38% acreditam que a economia retornará a crescer em 18 meses a contar do mês de setembro de 2009;
- 32% acreditam que a economia retornará a crescer em 12 meses a contar do mês de setembro de 2009;
- 17% acreditam que a economia retornará a crescer em 24 meses a contar do mês de setembro de 2009;
- 7% acreditam que a economia retornará a crescer em 36 meses a contar do mês de setembro de 2009;
- 6% acreditam na retomada em 6 meses.


O presidente da CA Laércio Albuquerque, que passou pela conferência também fez a sua avaliação sobre a situação do Brasil na turbulência da crise econômica. Ele afirmou que os projetos para o setor financeiro deixa o Brasil em uma situação muito mais forte comparando com o resto do mundo. Para ele, quando se fala em redução de custo e redução de pessoas. A TI no Brasil está mais preocupada em diminuir o desperdício e não em reduzir o custo. Acompanhe na íntegra o vídeo da conferência.

Implementando ERP

Não perca o lançamento do Livro : Implementando ERP
Autores: Roberto Giuzio Jr. e Simone Canuto

Dia 3 de novembro, às 19:00hs.
Livraria Cultura São Paulo Conjunto Nacional
Av.Paulista 2.073 - Sala de Artes



Este livro foi concebido para auxiliar o profissional que irá acompanhar ou participar, direta ou indiretamente de um projeto de informatização detalhando os principais passos:

* definição dos objetivos do projeto;
* levantamento dos processos da empresa;
* avaliação de fornecedores;
* recursos necessários;
* customizações;
* desenvolvimento interno versus software de mercado;
* escolha do fornecedor;
* acompanhamento do projeto;
* treinamento;
* implementação.

Baseado em casos reais da vivência e histórico de participação dos autores na implementação de sistemas de gestão empresarial - ERP. Hoje, com o mercado totalmente globalizado e competitivo, as empresas necessitam de uma ferramenta para gerir as informações detalhadas ao extremo.


Em todo e qualquer departamento de uma empresa se faz necessário o controle de suas informações, com agilidade da informação, acompanhamento dos custos, controle de perdas, eficiência, simulação de novos negócios, simulação de planejamento, simulação financeira e principalmente gestão da qualidade.


A única maneira de conseguir com eficiência todo o processo integrado está na implementação de um software para gerenciamento de todos estes processos, seguindo é claro uma total adequação e aderência do produto em relação à empresa.


Sobre os Autores:


Roberto Giuzio Jr.

Pós-graduado em Administração de Empresas com ênfase em Produção e formado em Engenharia Eletrônica. Executou trabalhos de desenvolvimento de software desde 1979 acompanhando toda a evolução tecnológica e de negócios. Trabalhou em grandes empresas nacionais e multinacionais no gerenciamento de: fábricas, projetos e processo de implementação de sistemas. Em 1994 fundou a empresa RG2 Sistemas, onde participa de desenvolvimento de software e implementação de sistemas de gestão empresarial – ERP.


Simone Canuto

Mestre em Engenharia de Produção, pós-graduada em Engenharia de Software e formada em Administração de Empresas com ênfase em Análise de Sistemas. Atuando em implementação de sistemas de gestão empresarial desde 1991, participa de processo de qualidade total em empresas. Ministrando aulas desde 2002 em graduação nas áreas de administração, engenharia de software, sistemas de informação, teoria geral de sistemas e informação, qualidade da informação, entre outras.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Estudo: CIOs afirmam que BI ajuda na competitividade

por Thomas Claburn | InformationWeek EUA

IBM acredita que estudo revela crescimento do papel estratégico que executivos assumem como líderes visionários

CIOs acreditam que business intelligence (BI) e analytics ajudarão suas organizações a se tornarem mais competitivas. A constatação é de um estudo realizado pela IBM apresentado na quinta-feira (10/09).

Para 83% dos executivos que participaram da pesquisa, BI e business analytics representam um passo em direção a uma competitividade mais efetiva.

BI e analytics são softwares que possibilitam às corporações um caminho para encontrar materiais no meio dos dados e identificar formas de melhorar práticas e processos de negócios. A constatação do estudo da IBM vai em linha com o que revelou um levantamento da InformationWeek 500, programado para ser lançado na próxima semana durante a InformationWeek 500 Conference.

A pesquisa da IBM "The New Voice of the CIO", envolveu 2,5 mil CIOs de 78 países e 19 indústrias. A Big Blue acredita que o estudo revela "o crescimento do papel estratégico que os CIOs assumem como líderes visionários e condutores da inovação e do crescimento financeiro."

"O papel do CIO está mudando dramaticamente", avaliou o CIO da IBM Pat Toole, em comunicado. "De um lado, eles tentam padronizar a rotina de processos e simplificar a infraestrutura de TI existente para reduzir custos, por isso cresce o interesse por tecnologias como cloud computing. Na outra ponta, dado o papel central que eles possuem em liderar novos modelos de negócios, não surpreende o crescente movimento de eles gastarem boa parte do tempo à frente de novas medidas que influenciem o crescimento das companhias."

O estudo revelou ainda que 71% dos CIOs planejam investir mais em gerenciamento de risco e compliance. Além disso, os executivos de TI veem valor na redução do custo com energia, sendo que 76% vão nesta direção por meio de projetos de virtualização. Um percentual similar de CIOs espera desenvolver uma forte infraestrutura centralizada nos próximos cinco anos, enquanto mais da metade antecipa esse passo padronizando processos de negócios.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Como gestores e funcionários boicotam a empresa?

Por Karin Sato - InfoMoney

O que determina o sucesso ou o fracasso de um projeto? E de uma empresa? É válido admitir a existência de influências externas, como as crises em âmbito econômico, as turbulências políticas, a entrada de um novo player no mercado ou a inflação. Porém, é preciso se lembrar da variável mais importante e também da mais esquecida: o ser humano.

As pessoas podem levar uma organização ao sucesso, mas também têm o poder de levá-la ao fracasso. Segundo a gerente de Desenvolvimento Organizacional da Luandre, Flávia Garbo, o ser humano possui a "incrível habilidade de derrubar uma ideia, por mais maravilhosa que esta seja". Isso sem falar da capacidade de fazer algo parecer o que não é e de cometer erros por livre e espontânea vontade.

"Nunca subestime a criatividade das pessoas para boicotar métodos e processos, principalmente dos brasileiros, que são muito habilidosos em dar um jeitinho em tudo", acrescenta a especialista em Recursos Humanos.

Os erros mais comuns

Um dos equívocos mais comuns, que pode levar à perda de clientes, à ruína de um projeto ou à estagnação da empresa, é o boicote de gestores de todos os níveis a funcionários considerados talentosos. Por insegurança e medo de perder seu posto, é comum gestores não conseguirem fazer o próprio trabalho e entregar resultados que surpreendam diretoria e stakeholders (públicos da empresa).

Isso acontece porque o profissional fica o tempo todo preocupado em controlar, centralizar, olhar tudo, saber de tudo. "Hoje, as pessoas deixam a ética de lado em nome da sobrevivência. No lugar de delegar e treinar, o gestor inseguro se perde em detalhes, porque sua prioridade não é o sucesso da empresa, mas, sim, controlar tudo, mesmo quando ele sabe que, na equipe, há pessoas capacitadas e competentes. Tudo tem de passar pela mão dele. O resultado é que ninguém cresce".

Subordinação já saiu de moda

A hierarquização - termo em voga no momento, hoje já relacionado a empresas ultrapassadas - também prejudica quando o assunto é comunicação. "Criou-se uma crença no Brasil de que informação é poder. Há gestores que fazem questão de não explicar o todo aos membros da equipe. Sua tática é fragmentar informações, de maneira que ninguém enxergue o todo ou conheça os objetivos maiores da empresa. Mas os questionadores, que querem entender, acabam não se engajando".

Para evitar esse tipo de boicote à empresa, muitas organizações de grande porte adotam recursos como jornais informativos internos e intranet, diz Flávia.

A mania de copiar e colar

Outra forma que o ser humano encontrou de boicotar projetos diz respeito ao ato de copiar e colar. Mediante a pressão pela rapidez, muitos profissionais, na hora de arquitetar uma apresentação ou de elaborar um projeto, buscam o que querem na internet e, sem muito pensar, colam.

"Vejo pessoas copiando formulários inteiros da internet, mudando apenas o logo da empresa. Mas esse ato implica riscos. Às vezes, as pessoas perdem a noção. Por exemplo, há quem trabalhe em empresas nacionais e copie projetos de multinacionais. Mas são organizações com perfis diferentes. Geralmente, multinacionais são mais burocráticas, formais e apresentam maior meritocracia. E o que funcionou para determinada empresa, em determinado contexto, pode não funcionar em outro lugar", afirma Flávia.

O ideal é adaptar as informações à realidade de cada empresa, de cada situação. Não dá para copiar o trabalho motivacional de alguma das companhias classificadas entre as melhores para se trabalhar, pura e simplesmente. Já no caso de uma apresentação ou treinamento, no lugar de copiar e colar informações ou apresentações inteiras, estude o tema, conheça-o. Não fique limitado ao que encontrou. Até porque as pessoas farão perguntas.

Pessoas que não pensam fora da caixa

Crenças fortes podem ser limitantes. Isso porque a sociedade muda em uma velocidade ímpar, assim como as demandas dos clientes e a concorrência. Pensar de uma mesma forma, durante anos a fio, pode levar uma empresa à falência. É preciso acompanhar as mudanças! Por exemplo, há gestores que acreditam que só há um modo de trabalhar e, por isso, relutam em alterar processos, produtos ou serviços.

"São pessoas que não leem jornal e não analisam o que os concorrentes estão fazendo. Como resultado, nunca vão além", diz Flávia. Esses profissionais não notam sua dificuldade em pensar fora da caixa e, de forma inconsciente, boicotam a empresa. "As pessoas precisam rever suas crenças, estudar e analisar o modo como pensam o tempo todo", finaliza a gerente de Desenvolvimento Organizacional da Luandre, Flávia Garbo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cresce oportunidades no mercado de TI

Segundo a matéria Conheça o mapa do emprego do mercado de tecnologia escrita por Andrea Giardino, da Computerworld e publicada em 28/08/2009, a área de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil foi a menos afetada pela crise mundial comparando com o setor da indústria que segue demitindo continuamente.
Andrea Giardino cita: “De acordo com levantamento feito pela Computerworld entre as empresas entrevistadas, há quase de 1,5 mil oportunidades abertas, a maioria em São Paulo. Mesmo com o congelamento ou adiamento de projetos, sobram ainda muitas vagas no mercado, que ainda é refém da defasagem na oferta de profissionais qualificados.”
Ela complementa com os dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a respeito do aumento do déficit de mão-de-obra que chega ao patamar de 100 mil pessoas. Ou seja, enquanto o número de vagas oferecidas pelas companhias em 2008 cresceu 6,5%, a oferta de profissionais não ultrapassou a casa dos 4%.
As empresas tendem a procurar reduzir processos e conseqüentemente os seus custos e isso traz um fôlego para a área de TI. Ferramentas de gestão ERP, CRM e BI são as mais procuradas pelas empresas para alcançar a redução. Por conseqüência, presenciamos um crescimento na procura de mão-de-obra especializada, principalmente analistas de negócio, programadores e funcionais da aplicação.
Andrea Giardino cita: “... os empregos concentram-se nas consultorias e na própria indústria de TI, que luta para driblar a falta de profissionais com boa formação e experiência.”
Ela complementa: “... a grande procura tem sido por especialistas em sistemas integrados (SAP, Datasul e Microsiga) e desenvolvedores nas linguagens de programação Java e .Net. Os especialistas em ERP são muito disputados porque não há recursos humanos suficientes para atender à quantidade de projetos que surgem.”
Realmente, a escassez de profissionais especialista em ERP infla os salários, pois isso não foge da lei da oferta e da procura. Conseqüentemente, reduz o nível de exigências na contratação.
Contudo, outros segmentos de TI, onde está saturado de profissionais, tendem a oferecer um salário muito baixo, independente da experiência e da bagagem do profissional. Este profissional é mais cobrado, ter uma certificação já não é mais um diferencial, mas sim uma obrigatoriedade.
Acredito que a maior dificuldade encontrada pelas consultorias é encontrar profissionais especialistas que se submeta a trabalhar por um valor abaixo da realidade do mercado. Pois, o que presenciamos são consultorias aproveitando da crise mundial para selecionar profissionais com perfil de Pleno para pagar como especialista Junior. Não que isso seja uma regra, mas conversando com alguns amigos que atuam na área isto está acontecendo e muito.
Também é importante lembrar que cada oportunidade requer um perfil, portanto, os pré-requisitos para cada vaga variam muito. Segundo Flávia Garbo, existem alguns motivos freqüentes pelos quais os candidatos perdem oportunidades:

Expectativa salarial incompatível: Se o candidato quer um salário maior do que a empresa tem a oferecer, o empregador pode sentir-se inseguro em contratar porque pode achar que o profissional se desligará na primeira oferta melhor. E, em contrapartida, se o candidato pede um salário muito aquém do que a empresa tem a oferecer, pode dar a impressão que não tem o nível necessário para desempenhar a função.

Empatia com o contratante: A afinidade entre o candidato e o contratante que pode ser sentida logo num primeiro contato ainda é fator importante para facilitar ou não a conquista de uma oportunidade.

Experiência anterior incompatível: Essa é uma questão clássica e, até mesmo, óbvia. Quem tem uma experiência similar à proposta certamente tem mais chances de conseguir a vaga.

Idade acima de 40 anos: E o fato de muitos contratantes não dizerem isso claramente – primeiro porque pode ser considerado discriminação e segundo porque não é politicamente correto e compromete a imagem da empresa – não quer dizer que este “pré-requisito” não exista.

Apresentação: O que a pessoa veste para participar do processo compõe a sua imagem, e não dá para passar a imagem de um executivo eficiente de tênis e moletom.

Escolaridade incompatível: Foi-se o tempo em que a graduação atendia. Hoje, o mínimo que se espera é uma especialização na área de atuação.

Utilização incorreta da língua portuguesa: Poucos são os que conhecem bem a língua portuguesa, mas não precisa ser um especialista para usá-la corretamente. Erros de concordância verbal, uso de gírias e até mesmo de palavras de baixo calão, comprometem seriamente a imagem do candidato e, na maioria das vezes, o tira do processo seletivo. Nem preciso falar sobre escrever errado, não é mesmo?

Excesso de instabilidade: A época de se ficar décadas na mesma empresa passou, mas em contrapartida, ficar pulando de emprego em emprego também não transmite uma boa imagem. Um candidato que ficou menos de dois anos nos últimos três empregos pode ter suas chances reduzidas.

Atitude no contato: Esse é um dos motivos mais freqüentes pelos quais bons candidatos perdem oportunidades interessantes. Candidatos com ares de superioridade não são incomuns, assim como, atitude arrogante, agressiva, e, até mesmo, excesso de intimidade com o selecionador. Todas elas criam barreiras intransponíveis para a empatia. Aja naturalmente, de igual para igual que você terá mais chance de sucesso.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Por que os projetos de ERP fracassam

Amadorismo ou não, muitas empresas estão indo no modismo na utilização de uma ferramenta de gestão. Contudo, usar uma ferramenta que integre todas as áreas de uma empresa requer uma equipe efetiva para comandar o barco. A falta de uma equipe e uma metodologia fará com que a empresa gaste dinheiro em mais uma ferramenta, deixandro de aproveitar o potencial que um ERP pode trazer. Boa leitura!

Especialistas apontam os principais erros cometidos pelas empresas em implantações de sistemas de gestão.
Por Rodrigo Caetano, da Computerworld
19 de agosto de 2009 - 07h00

Grandes projetos, grandes problemas. Não importa a metodologia utilizada, a ferramenta escolhida e o tamanho da equipe. É comum, até demais, que implementações de sistemas de gestão (ERP) fracassem. Prazos são estourados, orçamentos vão muito além do limite e os resultados não correspondem às expectativas das áreas de negócios.

Mesmo projetos bem sucedidos enfrentam problemas no seu decorrer. Sejam eles motivados pela cultura da empresa, por mau planejamento ou briga de egos, os percalços acabam custando caro para as companhias. Afinal, no mundo dos negócios, tempo é dinheiro e sistema que não funciona é igual a processos que não funcionam.

Segundo a consultoria Gartner, a segunda maior prioridade dos executivos de tecnologias para este ano é implementar ou atualizar o sistema de gestão. A vice-presidente de pesquisas da empresa, Ione Coco, afirma que o cenário não deve mudar, pelo menos, até 2012. O que leva a uma reflexão: apesar de tão importantes, por que os projetos de ERP fracassam?

Apontar uma razão principal é difícil, mas, segundo especialistas, existem alguns fatores comuns encontrados nas empresas que, fatalmente, levam ao mau resultado. O primeiro não tem nada a ver com questões técnicas, mas sim com a cultura das organizações. Segundo Ione, as empresas, e principalmente os departamentos de TI, precisam saber o que esperar de um projeto. Estimativas altas demais, ou mesmo com foco errado, comprometem todo o trabalho, não importa se foi bem feito.

Para o sócio da consultoria Mondo Strategies, especializada em gestão integrada de software, Ernani Ferrari, o problema das estimativas ainda vai além do resultado. As empresas têm dificuldades para prever a quantidade de tempo e recursos necessários para a conclusão do projeto. Como conseqüência, tendem a acelerar uma das pontas do processo, pulando etapas e cortando custos, prejudicando as demais.

Em apresentação feita durante evento promovido pela Associação de Usuários SAP do Brasil (Asug), entidade que reúne clientes da fornecedora alemã de sistemas de gestão, o diretor do capítulo São Paulo do Project Management Institute (PMI), Paulo Moraes, apontou alguns pontos que fazem a diferença na hora de iniciar um projeto. O PMI é uma associação sem fins lucrativos que desenvolve estudos sobre o gerenciamento de projetos. Área onde, geralmente, começam os problemas.

Confira as dicas do executivo:

- Falta de uma camada de gerenciamento de projetos: no mínimo, a empresas precisa conhecer as melhores práticas de gerenciamento descritas no PMBOK, principal publicação feita pelo PMI. Mas, qualquer metodologia serve, desde que esteja presente.

- Falha no planejamento do projeto: essa talvez seja a fase mais crítica de um projeto. Segundo Moraes, as empresas não pode ter preguiça de escrever, fazer diagramas, relatórios, etc.

- Processos críticos de negócios mal definidos: quase uma conseqüência do mau planejamento. Fatalmente, caso isso aconteça, a empresa terá de fazer mudanças no sistema depois de estar pronto.

- Falha em detalhar os processos nas pontas: caso a empresa não conheça exatamente a rotina das pessoas que vão, de fato, utilizar o sistema, fatalmente fará algo inútil ou complicado demais.

- Falta de envolvimento do pessoal das pontas: Moraes conta uma história curiosa. Determinada empresa, após implementar um novo ERP, começou a ter problemas com a qualidade dos dados. Após meses de investigação, descobriu que os operadores de empilhadeira, responsáveis pela coleta dos dados nos armazéns da companhia, não conseguiam digitar corretamente nos computadores de mão por usarem luvas. Este pequeno detalhe acabava comprometendo todo o processo.

- Falha em preparar o sistema para agüentar os picos de utilização: nenhum sistema é utilizado com a mesma freqüência o tempo inteiro. É preciso saber o quanto ele agüenta e quanto terá de agüentar, quando for exigido em carga máxima.

- Evangelizar os patrocinadores do projeto: tudo tem de estar escrito. “Se não está explicitamente indicado, está implicitamente excluído”, afirma Moraes. Todos os envolvidos no projeto precisam ter consciência do que está no papel e saber que é isso que será realizado, nada menos, nada mais.

- Iniciar a implantação antes de definir o escopo: nada acontece antes que o cronograma e os recursos estejam bem definidos e formalmente aprovados.

- Estouro do escopo: estratégias e cenários econômicos mudam, mas não é possível modificar o projeto a cada novidade de mercado. Por isso é fundamental ter um sistema bem definido de gerenciamento de mudanças.

- Grandes modificações de software padrão: um sistema SAP, segundo Moraes, faz muita coisa. Antes de modificar o software, certifique-se, realmente, que isso é necessário.

- Falhas de testes: de 20% a 40% do tempo total de projeto deve estar reservado para os testes. E eles só são válidos se forem devidamente documentados.

- Falta de treinamento: é um erro reduzir o custo do projeto cortando o treinamento. É necessário ter um plano de treinamento, que serve, também, para avaliar o conhecimento dos usuários.

- Falhas ao carregar os dados no sistema: um sistema ERP gera mudanças culturais na empresa. Muitas vezes, os funcionários estão acostumados a usar diversos sistemas legados, cada um referente a uma determinada época. Por isso é preciso definir o alcance do novo sistema. Falta de dados também é um problema. Se um usuário diz que precisa trabalhar com determinada informação, não significa, necessariamente, que ela exista.

- Falha no “cut over”: a data de inauguração do novo sistema, e desligamento de antigo, deve estar definida e o processo planejado. É impossível fazer isso sem causar impacto. Este plano tem de ser discutido já na fase de planejamento do projeto.

- Falhas após o “go live”: depois de estar tudo funcionando, não é difícil se deparar com um time de suporte mal dimensionado. Outros problemas são a falta de documentação e falhas no entendimento das responsabilidades dos envolvidos.

- Deixar os testes para depois do “go live”: testes devem ser feitos durante a fase de testes. Testar quando o usuário está precisando da ferramenta dará dor de cabeça, com absoluta certeza.