quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O que você vai fazer com o 13º salário?

Achei um artigo muito interessante no site Como Investir , que trata diretamente sobre o consumo de final de ano. Temos que ser sensato com o uso do 13º salário que vem para aliviar o bolso de muitos brasileiros. Mas o seu uso deve ser consciente para que assim consiga colocar em dia as dívidas adquirida no decorrer de todo o ano que se passou. Boa leitura e até a próxima!

O ano acabou e o 13º salário está aí. Executivos que ainda podem contar com o bônus do final de ano, então, podem ficar duplamente felizes (ainda que o dinheiro só caia na conta corrente quando a empresa fechar o balanço anual). A questão é: o que fazer com o dinheiro extra? Seja sensato, aconselham os consultores financeiros. Não é preciso gastar tudo de uma vez, nem guardar todo centavo que entrar em dezembro.

Para o consultor financeiro Renato Roizenblit, a chegada do 13º salário é uma boa alternativa para quitar as dívidas. “Principalmente quem as tem no cheque especial ou está no rotativo do cartão de crédito”, afirma Renato.

E qual dívida pagar primeiro? Vá da mais cara para a mais barata. Ou seja: quite primeiro as dívidas cujos juros são mais elevados.
A dica do consultor Renato é a seguinte: aproveite o fim do ano para liquidar antecipadamente as dívidas com lojas e financeiras.

O economista da Infinity Asset, Carlos Acquisti, segue o mesmo raciocínio com relação a alocação do valor recebido em dezembro: pagar dívidas, pensar nas contas que chegam no começo do próximo ano, comprar os presentes de Natal e, enfim, investir. “Toda aplicação é bem-vinda, mas é preciso pensar em liquidar as obrigações e fazer algumas compras de fim de ano”, afirma Carlos.

Agora, digamos que você não tenha dívidas e está com o bolso forrado pelo 13º salário. Renato aconselha, então, que é hora de formar um fundo de reserva. Para Syllas Ramos, diretor do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF), “O ideal é separar o que será gasto nas festas de fim de ano e nas despesas do ano que vem, como IPTU e IPVA, e investir o que sobrar”.
Veja: as estratégias propostas não são impossíveis. Basta ser organizado e ter meta.

Feito isso, Syllas aponta que é hora de conversar com seu consultor de investimentos (que pode ser o gerente do seu banco, por exemplo). Com a ajuda deste profissional, você deve realizar um levantamento de características que determine qual é o seu perfil de investidor.

Assim, quem identificar que tem o perfil conservador não deve investir em produtos que ofereçam risco. Quem for mais moderado pode até investir em produtos financeiros que tenham algum risco. Finalmente, se você possuir um perfil de investimentos agressivo, terá mais disposição a correr riscos a fim de buscar um retorno acima da média do mercado. Depois de identificar seu perfil, analise o que o mercado oferece.

Há opções para todos os bolsos e perfis. “Eu diria que quem tolera algum risco tem como uma boa opção os fundos de ação, principalmente as small caps”, afirma Syllas. Os Small cap são ações de segunda linha. São papéis que oscilam muito (os preços podem subir e descer muitas vezes em um mesmo dia). Muitas delas, porém, podem dar mais retorno ao investidor do que as ações de primeira linha - aquelas que fazem parte do Índice Bovespa (Ibovespa, grupo de papéis mais negociados na Bolsa de Valores).

Para os investidores que gostam de ações, mas preferem ficar com papéis mais negociados, a saída é ficar de olho nas empresas que compõem o Ibovespa. “Quem prefere os papéis do Ibovespa pode optar pelas ações de empresas exportadoras”, diz Syllas.

De acordo com o economista Carlos, ativos de menor risco é uma boa opção para quem quer começar o ano bem. “Investir em renda fixa é uma boa alternativa”, afirma. Quem gosta de um pouco mais de risco, pode ir para os fundos multimercados moderados. “São menos arriscados do que um fundo de ação, por exemplo.”.
Pense em todas as possibilidades listadas e, quando você olhar para o saldo da sua conta bancária neste fim de ano, pondere e faça suas escolhas.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Confira as 5 piores mancadas de um consultor de TI

IT Careers - Convergência Digital

O uso da internet como ferramenta de negócios vem crescendo. Empresas de todos os tamanhos e mercados estão investindo em soluções que atendam às suas necessidades dentro de um orçamento não muito elástico. Vale ressaltar que o cliente não aceita mais ser atendido apenas por um vendedor, que muito provavelmente desaparecerá de suas vistas depois da venda, deixando para ele a continuidade e a resolução dos problemas que certamente surgirão.

Ainda que pague um pouco mais por isso, hoje o cliente valoriza as vendas consultivas, dando preferência a empresas que oferecem a gestão dos serviços e estejam sempre prontas para resolver seus problemas. Essa é a visão de Guilherme Araújo, diretor comercial da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa com 16 anos de atuação no segmento de TI, nos segmentos de data center, segurança, virtualização e sistemas.

Para o especialista, o papel do ‘advisor’ segue na contramão do papel do vendedor de soluções ou equipamentos. “É fundamental entender não só o negócio do cliente, mas inclusive como a TI poderá influenciar seu desempenho e contribuir para alcançar as metas desejadas”, diz ele.

Araújo revela as cinco piores mancadas que um consultor de TI deve evitar:

Esperar que o cliente forneça um relatório completo de todos os problemas que precisam ser resolvidos na área de TI da empresa. “Cabe ao consultor mapear os principais gargalos que estão comprometendo os resultados da empresa, já pensando em soluções”, explica;

Mostrar-se desestimulado ou abandonar o barco ao detectar um problema de difícil resolução. “Numa situação complicada, investigue novas soluções, busque parceiros, mas jamais deixe seu cliente desamparado.”;

Criticar feroz e diretamente o que vinha sendo feito na empresa. “Tome cuidado para não bater de frente nem melindrar a pessoa que estará encarregada de dar todo suporte a você e sua equipe durante as implementações. Faça aliados, nunca inimigos dentro das empresas”, diz Araújo.

Usar jargões e termos restritos ao universo de TI para valorizar o serviço. “Mesmo que seu cliente conheça os termos mais utilizados no meio, procure simplificar a conversa na hora de explicar o problema e as possíveis soluções. Estabelecer uma relação de transparência desde o início contribui para aumentar a confiança entre as partes”, observa;

Propor soluções paliativas só para não sair da reunião sem um contrato assinado. “Credibilidade é tudo, ou quase tudo no mundo dos negócios. Por mais afinidades que se tenha com os clientes, o que os fazem recorrer sempre ao mesmo fornecedor é a eficiência, não a amizade”, finaliza o especialista.